Os docentes de várias escolas do distrito de Bragança aderiram em peso à greve nacional, convocada pela Federação Nacional de Educação (FNE) e pela Federação Nacional dos Professores (FENPROF).
O descontentamento com o Orçamento do Estado para 2023 é um dos motivos desta greve, uma vez que os docentes consideram que este OE desinveste na educação e ignora medidas para tornar a carreira mais atrativa.
De acordo com o Sindicato dos Professores da Zona Norte (SPZN), esta quarta-feira, estão encerradas as escolas de Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Mogadouro, Moncorvo e a Escola Augusto Moreno e Gimonde, em Bragança.
Esta ação coincide com a audição do ministro da Educação, João Costa, no parlamento sobre a proposta que prevê 6,9 mil milhões de euros para o ensino básico e secundário e administração escolar, com um corte de 600 milhões de euros quando comparada com a estimativa para 2022.
Até ao momento ainda não é conhecido o número de professores em greve. Mas em declarações ao JN, o líder da FNE, João Dias da Silva, diz que a dimensão desta paralisação é sinal de que “os professores sentiram que esta é uma oportunidade para mostrarem a sua indignação”. Referindo ainda que “a FNE e os restantes sindicatos interpretaram bem a vontade dos professores”.
Jornalista: Rita Teixeira
Foto: Miguel A. Lopes/Lusa