A Câmara Municipal de Murça lançou uma campanha de sensibilização para o uso racional e adequado da água e decidiu não reabrir as piscinas municipais descobertas, encerradas aquando do incêndio que deflagrou a 17 de julho, no concelho de Murça.

As piscinas fecharam para que o abastecimento dos carros de combate estivesse garantido.

Em declarações à CNN, o vice-presidente da autarquia de Murça, António Marques, diz que “os níveis de água continuam a baixar e Murça não foge à regra daquilo que é a seca extrema em Portugal”.

Refere ainda que “com a vinda dos emigrantes neste mês de agosto, a população vai duplicar, os consumos vão aumentar e os níveis de água disponíveis não vão ser suficientes se não houver alguma gestão e algum cuidado.”

António Marques salienta que “foi uma escolha que não agradou ao Munícipio mas que foi uma escolha que tinha de ser feita. A prioridade é garantir que o abastecimento humano seja assegurado”.

Para a poupança de água, também os espaços verdes sofreram alterações e passam agora a ser regados usando 95% de água não potável, proveniente de um furo artesiano do Município.

Jornalista: Inês Carvalho

Foto: CM Murça

Slider