As visitas a doentes internados em hospitais deixam de ter de apresentar certificado digital ou teste negativo à covid-19, revela o documento publicado pela Direção-Geral da Saúde (DGS).
“A atual situação epidemiológica e a elevada cobertura vacinal contra a covid-19 atingida em Portugal, bem como a continua e adequada implementação das medidas de prevenção e controlo de infeção, permitem respeitar o direito à visita e ao acompanhamento dos utentes nos serviços do Serviço Nacional de Saúde”, pode ler-se.
Nas regras deixou de constar a necessidade de os visitantes apresentarem, para acesso aos estabelecimentos de saúde, o certificado digital de teste negativo ou de recuperação ou, em alternativa, um resultado negativo num teste covid-19.
O fim da restrição tinha sido anunciado no dia 21 de abril pela ministra da Saúde após o Conselho de Ministros na mesma altura em que foram levantadas a maioria das medidas de controlo da pandemia que estavam em vigor.
A orientação diz que na organização das visitas aos utentes internados, os hospitais, centros hospitalares e unidades locais de saúde têm de garantir que as recomendações de prevenção e controlo de infeção são respeitadas. Nomeadamente o distanciamento físico entre o visitante, o doente e os profissionais de saúde, a etiqueta respiratória, a utilização correta da máscara cirúrgica e a higienização frequente das mãos.
A DGS recomendou, ainda, que os visitantes não devem utilizar as instalações sanitárias dos internados e entregar objetos pessoais, alimentos ou outros produtos sem autorização prévia.
Para além disso, os visitantes devem informar a unidade de saúde onde realizaram a visita sempre que, nas 48 horas seguintes, desenvolvam sintomas de covid-19 ou apresentem um resultado positivo num teste laboratorial.
Segundo a Direção- Geral da Saúde os hospitais devem disponibilizar a informação necessária aos visitantes no momento da primeira visita e máscaras cirúrgicas em caso de necessidade, assim como a definição circuitos sinalizados para os visitantes e acompanhantes para reduzir a sua circulação desnecessária.
Jornalista: Sara Teixeira