Quinteto com formação instrumental singular e inovadora venceu o concurso de apoio à Edição Fonográfica de Interprete de Música Contemporânea que deu um empurrão para o novo álbum “Labirinto”. Ricardo Januário e Pedro Teixeira são os mirandelenses deste grupo.

Jorge Castro no Contrabaixo, Pedro Oliveira na bateria e percussão, Tiago Machado na guitarra, e os mirandelenses Pedro Teixeira no corne inglês e Ricardo Januário no Violoncelo são os cinco músicos que integram o Indigo Quintet, uma formação instrumental singular que produz sonoridades que viajam desde o âmbito do clássico, ao jazz ao rock, ao funk, tango ou bossa nova.

No final de 2018, lançaram o seu primeiro disco (Indigo Session). “Foi uma abordagem tímbrica e musical desafiante com uma linguagem ousada e única no contexto musical português”, adianta Jorge Castro, contrabaixista do grupo.

Esta sexta-feira, o quinteto lança o álbum “Labirinto” disponível nas plataformas digitais e em suporte de CD. O tema de apresentação, com o mesmo nome do álbum, já tinha saído no dia 7 de Janeiro em todas as plataformas digitais.

“Estando todos nós inseridos em Labirintos urbanos e sociais, o objetivo deste álbum é de percorrer um labirinto musical como ponte para a construção musical onde o público será confrontado com esse labirinto de sons e instrumentos que o conduzirá a uma experimentação semelhante aos labirintos originais na Grécia”, conta Jorge Castro.

Para o lançamento deste álbum foi fundamental a vitória no Concurso de apoio à Edição Fonográfica de Interprete de Música Contemporânea organizado pelo Município de Braga e pela Braga´27. “O apoio financeiro foi um empurrão decisivo para avançarmos com este segundo álbum”, conta.

Para 2022, além de vários concertos já agendados para festivais tanto em Portugal como em Espanha, o Indigo Quintet irá protagonizar uma peça de teatro original intitulada “Fábula-Mãe” juntamente com a atriz Teresa Arcanjo.

Jornalista: Fernando Pires 

Foto: Miguel Estima

Slider