O presidente da direção dos bombeiros voluntários da vila de Torre de Dona Chama reivindica que a sua corporação seja dotada de um posto de emergência médica, que considera ser a principal lacuna daquela associação do concelho de Mirandela. “Para uma associação como a nossa que tem cerca de 40 INEM’s por mês, o posto PEM seria uma mais-valia porque o INEM dá 50 mil euros para adquirir uma viatura e depois paga os tripulantes trimestralmente e mais a manutenção e segura da viatura”, adianta Paulo Costa.

O líder da direção revela que, para além da sua corporação, no distrito de Bragança, só mesmo os bombeiros de Sendim e Vinhais é que também não estão dotados com esta estrutura que considera essencial.

A corporação dos bombeiros de Torre de Dona Chama tem uma EIP – Equipa de Intervenção Permanente – com cinco elementos, com o Município de Mirandela a suportar metade das despesas com remunerações e contribuições para a Segurança Social, enquanto a outra metade é da responsabilidade da Autoridade Nacional de Proteção Civil.

Paulo Costa entende que “seria importante a criação de uma segunda EIP para fazer face às solicitações” da sua área de atuação, com cerca de 135 Kms quadrados.

O presidente dos bombeiros de Torre de Dona Chama sublinha a ainda a importância da associação para a vila até mesmo ao nível da economia local. “Para além do aspeto da proteção e socorro, temos de olhar para estas associações como uma mais-valia ao nível económico, porque nesta freguesia distribuímos mensalmente, entre ECIN’s e vencimentos, à volta de 30 mil euros e isto mexe muito com a economia da vila”, conclui.

Atualmente, a corporação de bombeiros de Torre de Dona Chama conta com 11 elementos voluntários e mais 5 da EIP, mas no Verão chegam a ser perto de 40 elementos.

Jornalista: Fernando Pires

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