Futebol, feriados e proximidade da época estival pode justificar parte das faltas. “Task force” admite mudar locais de inoculação.
Seis meses após o início da campanha de imunização contra a covid-19 no país, contando-se quase oito milhões de vacinas administradas, alguns centros de vacinação estão a verificar um aumento no número de pessoas que faltam à inoculação. Mesmo depois de se terem autoagendado e confirmado por SMS a marcação. Autarcas ouvidos pelo JN lamentam a situação e revelam que estas ausências estão a aumentar.
“No dia do jogo de Portugal [com a Alemanha] verificaram-se dois fenómenos: pessoas que vieram a partir das 14 horas, antecipando autonomamente a chegada [a partida começou às 17 horas], e, mesmo assim houve mais de 100 pessoas que faltaram” à inoculação, revelou o presidente da Câmara de Gondomar, Marco Martins.
De acordo com o autarca, as faltas à vacinação “são um número que tem vindo a crescer” diariamente. Na terça-feira, dia 23, não compareceram 140 utentes que tinham confirmado a marcação. “É vergonhoso e repugnante”, lamentou Marco Martins, acrescentando que, quando se aproxima da hora do encerramento do centro, “os profissionais de saúde começam a fazer contactos para tentar arranjar utentes e não haver desperdício” de vacinas.
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